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Como fazer e quanto custa o inventário

        Quando o dono de um patrimônio não realiza em vida o planejamento sucessório, no qual é possível definir o que cada um dos seus sucessores vai receber após a sua morte, a família deve optar pela realização do inventário. Trata-se de um processo que pode sair bastante custoso e levar tempo.       Então, se você tem interesse em saber como fazer e quanto custa o inventário, continue lendo este artigo e confira as informações nos tópicos a seguir. •     Como fazer inventário •     Quanto custa o inventário Como fazer inventário            Veja quais são os principais passos que envolvem a realização de um processo de inventário. •      Contratação de um advogado            O advogado é um profissional imprescindível no processo de inventário. Por isso, ele deve ser contratado o quanto antes. O melhor é escolher um profissional experiente na área de direito sucessório e de famílias, assim, o processo tende a ser mais ágil. •      Descobrir se não há um testamento e levantar o patri

7 passos para o seu planejamento patrimonial sucessório ser um sucesso em 2021

  Ainda tem vontade de iniciar o seu planejamento patrimonial sucessório e conquistar a proteção e perpetuação do seu patrimônio familiar? Eu estou com você. Vou te ajudar. Antes de qualquer coisa, escreva todas os seus patrimônios e uma folha de papel ou   planilha descrevendo o tipo de patrimônio e seu respectivo valor atual, e vamos juntos montar um plano de ação para iniciar o seu planejamento patrimonial sucessório e garantir o sucesso da sua iniciativa. Tá pronto? Vamos lá!  O planejamento patrimonial e sucessório é um plano de ação criado pelo patriarca ou matriarca como um conjunto de boas práticas que tem o propósito de cuidar de forma adequada do patrimônio visando o crescimento dos bens seja de uma empresa, de um indivíduo ou de uma família inteira por gerações evitando o processo de inventário, reduzindo o custo, protegendo os bens e inibindo conflitos entre os herdeiros. Confira cada etapa do plano de ação e mãos à obra Identificação dos herdeiros:  identifique os herdeiro

COMO PROTEGER SEU IMÓVEL RESIDENCIAL DE DÍVIDAS E PENHORAS DE FORMA SIMPLES?

Uma forma simples de proteger o seu imóvel residencial de dívidas e penhoras é registra-lo como BEM DE FAMÍLIA. Este registro é anotado na matrícula do seu imóvel, logo, você deve ir ao   cartório de registro competente e solicitar a inclusão do termo: “BEM DE FAMÍLIA” apresentando a documentação exigida. Este ato de registro como bem de família aqui tratado é voluntário, ou seja, você como proprietário deve escolher um imóvel, caso seja proprietário de mais imóveis, e registrá-lo como bem de família.   Vale destacar que o imóvel protegido neste caso será o utilizado como residência familiar, ou seja, aquele que abriga você [solteiro(as), separados(as), viúvos(as)], e as pessoas que compõem a família (cônjuge, companheiro, filhos e parentes). É importante informar que a utilização como de bem de família na matricula do seu imóvel não terá efeitos (proteção) nos seguintes casos: a) cobrança de hipoteca sobre o imóvel oferecido como garantia real; b) cobrança de impostos, taxas e contrib

A falta de planejamento sucessório acarreta a desestruturação familiar de muitos lares.

O falecimento inesperado do patriarca, proprietário dos bens, sem que houvesse planejamento sucessório adequado para transmitir o patrimônio de forma a não prejudicar os negócios e bens da família acarreta a desestruturação familiar de muitos lares. Em casos extremos chega-se a pedir ajuda financeira a amigos e parentes para manutenção familiar e iniciar o inventário, pois todos os bens e recursos estarão bloqueados, e o falecido não tinha cobertura de seguro de vida que pudesse gerar liquidez aos herdeiros. Não raro, bens precisam ser vendidos abaixo de seu real valor a conhecidos ou no processo de inventário para fazer frente às despesas correntes da família, das fazendas, incluindo folha de salários, financiamentos, compromissos comerciais. Quando não, fazem empréstimos juntos as instituições bancárias se submetendo ao pagamento de juros. A falta de planejamento sucessório também é fator de divisão e disputas após a morte do patriarca. Alguns herdeiros qu

HOLDING MÉDICA

Os profissionais da medicina estão tão concentrados em salvar e cuidar de pessoas que acabam não tendo tempo para proteger seu próprio patrimônio dos riscos decorrente da própria profissão que exercem. Este risco que falo vem da possibilidade de um paciente ganhar uma ação de indenização, por exemplo, causada por negligência, imprudência ou imperícia do médico. Nesta situação o profissional responde, caso não consiga pagar o valor da indenização, com o seu patrimônio colocando em risco sua família. Uma das soluções para este caso, pensando na gestão de risco, seria passar todo o patrimônio para a propriedade da Holding Patrimonial Familiar, evitando que sejam atingidos diretamente por eventuais processos judiciais ou credores, uma vez que as cotas terão cláusula de incomunicabilidade, impenhorabilidade, inalienabilidade e reversão. Espero ter ajudado com este alerta. Lembre-se sua família é seu maior patrimônio. Instagram @dr.hiltonsilva Facebook Dr. Hilton Silva

ITCMD no Estado de São Paulo deve ser sobre o valor venal

ITCMD no Estado de São Paulo deve ser sobre o valor venal Vitória do contribuinte! ITCMD no Estado de São Paulo deve ser sobre  o valor venal e não valor venal de referência. Entenda! No inventário incide o Imposto de Transmissão  Causa Mortis  e Doação (ITCMD) previsto no artigo 155, I da Constituição Federal de 1988 e artigo 35 e seguintes do Código Tributário Nacional. Este imposto deve ser pago pelos herdeiros que receberão os bens. Inventário é um processo, que pode ser judicial ou extrajudicial, que ocorre após a morte de uma pessoa, e no qual é feito o levantamento de todos os bens deixados pelo falecido, a fim de que sejam divididos entre os herdeiros. Em regra geral todos os impostos possuem uma base de calculo, ou seja, necessitam de uma “formula” para ser calculado e cobrado pelo  Fisco (Estado/Distrito Federal, União e Município) . No caso do ITCMD a base de calculo é o valor venal dos bens ou direitos transmitidos na data de abertura da sucessão. Ou seja, o

Holding Familiar

Holding Familiar A Holding Familiar se fundamenta na garantia e manutenção do patrimônio conquistado por seus titulares, incluindo o sucesso de eventuais empresas pertencentes à família, perpassando de geração em geração. A Holding Familiar pode ser utilizada como um instrumento de planejamento societário tornando seu estudo indispensável para adequação aos objetivos da família.  Em outras palavras ela pode ser utilizada como uma forma de planejamento sucessório que visa a antecipação da legítima, com a divisão do patrimônio empresarial e particular em vida pelos patriarcas, visando diminuir custos sucessórios e colaborar com a manutenção do patrimônio no seio da família. Ao se tratar de uma empresa familiar, e optando pelo criação de uma Holding Familiar, o seu patriarca pode designar uma pessoa competente para administrar a empresa permitindo a continuidade do negócio da família. De outra forma, como acontece tradicionalmente, o  herdeiro que adquiriu as quotas de empresa, p