O falecimento inesperado do patriarca, proprietário dos bens, sem que houvesse planejamento sucessório adequado para transmitir o patrimônio de forma a não prejudicar os negócios e bens da família acarreta a desestruturação familiar de muitos lares.
Em casos extremos chega-se a pedir ajuda financeira a amigos e parentes para manutenção familiar e iniciar o inventário, pois todos os bens e recursos estarão bloqueados, e o falecido não tinha cobertura de seguro de vida que pudesse gerar liquidez aos herdeiros.
Não raro, bens precisam ser vendidos abaixo de seu real valor a conhecidos ou no processo de inventário para fazer frente às despesas correntes da família, das fazendas, incluindo folha de salários, financiamentos, compromissos comerciais. Quando não, fazem empréstimos juntos as instituições bancárias se submetendo ao pagamento de juros.
A falta de planejamento sucessório também é fator de divisão e disputas após a morte do patriarca. Alguns herdeiros querem vender o patrimônio alegando não terem perfil e nem condições para manter a atividade empresarial. Por não buscarem um aconselhamento adequado, as discussões pela repartição da herança e a falta de estrutura emocional acabam por consumir o patrimônio herdado em pouco espaço de tempo.
Por isso, recomendo que faça o planejamento sucessório garantido que os bens sejam perpetuados por gerações.
Lembre-se, sua família é o seu maior patrimônio.
Instagram: @dr.hiltonsilva
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